quarta-feira, 2 de novembro de 2016



                           EUREKA

MOSTRA PEDAGÓGICA EM NOSSA ESCOLA, PARTICIPAÇÃO E EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS NAS OFICINAS DOS SUBPROJETOS DE  BIOLOGIA E LETRAS.


PROJETO: ''AS INFLUÊNCIAS DA CULTURA AFRICANA NA FORMAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA''

APRESENTAÇÃO DE PAINÉIS, MÁSCARAS DE ÁRVORES, MARCADOR DE PÁGINA DA CULTURA AFRO E DANÇAS DE ORIGEM AFRICANA.

Bolsista: Paola Grassi


















PROJETO: SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA

DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS

Bolsista Eliel e Katiane












PROJETO DO CURSO DE LETRAS/FACOS/OSÓRIO/RS

''AS INFLUÊNCIAS DA CULTURA AFRICANA NA FORMAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA''

BOLSISTAS: GABRIEL FERNANDES E PAOLA GRASSI

Projeto desenvolvido nas turmas de 6° e 7° anos do ensino fundamental.

O projeto tem como objetivo reconhecer a história dos africanos que ficaram registradas na cultura afro-brasileira, e a importância deste registro no desenvolvimento da cultura do nosso país.

CONFECÇÃO DE MÁSCARAS COM CASCAS DE ÁRVORES ( SÍMBOLO RELIGIOSO)








PROJETO SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA

PALESTRA SOBRE DROGAS COM A BM JOZEBEL, RESPONSÁVEL PELO PROJETO PROERD EM TRAMANDAÍ RS.

Participação das turmas das séries finais do ensino fundamental.
















PROJETO BRINCANDO COM O ALFABETO







1. IDENTIFICAÇÃO:


Nome do projeto: Brincando com o alfabeto


Público Alvo: Turma de 2º Ano na escola Erineo Rapaki

Bolsista: Mirian Roque




2. CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE:

A Escola Erineo Scopel Rapaki, situa-se no bairro São Francisco II da cidade de Tramandaí.
Este bairro é bem populoso, possuí em media 2.500 habitantes distribuídos em áreas regularizadas e áreas verdes (vilas), a maioria das ruas são asfaltadas, quase todas possuem rede de esgoto, este bairro não possui praças arborizadas, somente playground.
O comercio é vasto possui mercados, farmácias, lojas, restaurantes, eletrônicas, templos de diversas religiões, cemitério, postos de saúde e em construção a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Os moradores na sua maioria trabalham no comercio local e rede publica, ressalto que no entorno da escola as ruas não são asfaltadas, não tem rede de esgoto e a maioria dos moradores e pais de alunos são catadores de materiais reciclados.
A escola possui 15 salas de aula, 53 professores, 2 supervisores, 1 coordenador, 1 orientador ,15 funcionários  de prédio  e  672 alunos  distribuídos no ensino fundamental nos turnos manhã e tarde.
A escola oferece sala de apoio pedagógico com psicóloga, psicopedagoga, fonoaudióloga, estes profissionais atendem os alunos encaminham para avaliação medica necessária para laudo neurológico. O prédio esta preparado para a inclusão possui elevadores e auxiliares de classe.
A comunidade é sempre bem vinda para participar das festividades e projetos sociais.
A sala de aula que realizei meu estagio é bem agradável, arejada e iluminada com 4 janelas grandes com cortinas estampadas de flores, duas de cada lado, porta para o corredor do pátio, possui um quadro, um armário, 30 classes e com cadeiras, decorada com o alfabeto, calendário e cartazes do ajudante do dia e trenzinho com números.
Nessa sala está lotado o segundo ano com 12 alunos, sendo  5 meninos e 7 meninas, uma turma muito dedicada gostam de realizar as tarefas e são rápidos também, 4 deles já são alfabetizados, temos também uma menina autista que gosta de trabalhar com massinha de modelar, todos se relacionam bem e cuidam da colega na hora do lanche e na hora do recreio.



3. RELATO E ANÁLISE DA PRÁTICA:

1° Semana de reflexão

Nessa primeira aula conversamos bastante sobre os assuntos escolhidos, expliquei como seriam as aulas. Para dar inicio ao estágio comecei levando um bauzinho para contar história mostrei para os alunos algumas curiosidades que selecionei como por exemplo um dicionário   , os alunos ficaram atentos e curiosos.
Durante as aulas, percebi que alguns alunos ficavam ansiosos para escrever no caderno.
No primeiro dia lancei a proposta da construção do livro com palavras tiradas de lugares diferentes, a meu ver essa foi uma ótima maneira de promover a escrita espontânea. Quando falei do livro eles adoram, expliquei como seria que eles poderiam escrever palavras que aprenderam em aula, e o que ouviram na rua ou em casa. Eu fiquei muito feliz por eles gostarem da ideia, mas na hora de escrever no final da aula não foi bem assim, alguns não queriam escrever ou escreviam bem pouco, mas no decorrer da semana alguns escreveram mais, não quero forçar a escrita, quero que eles escrevam por vontade própria.
No decorrer da semana percebo que eles estão se envolvendo com as aulas, e as atividades mais práticas estão fazendo sucesso, embora às vezes seja um pouco tumultuado, pois eles querem falar ao mesmo tempo e não estão acostumados a trabalhar em grupos.  Eles adoraram a proposta de jogos para formação de palavras, com esses jogos eles poderão aprender um pouco a resolver os conflitos com a conversa entre o grupo. Os jogos foram muito importantes para a construção de palavras relacionadas à história e também de palavras novas criadas. Através do jogo os alunos aprenderam de forma lúdica, diferenciada e motivadora. “Quando uma criança joga e finge; está criando outro mundo mais rico, mais belo e mais repleto de possibilidades e invenções do que o mundo onde de fato vive” (CHAUI, 2003, p. 96). Para a criança é mais fácil e divertido construir palavras através de um jogo do que simplesmente copiar palavras do quadro.
Constato que nem todos os dias consegue-se aplicar todo o conteúdo planejado, porque se depende da rotina e planejamento das atividades da escola, mas seguindo o ritmo da escola e a rotina das crianças pode completar a primeira semana com satisfação.
. Nesta mesma aula verifiquei que os alunos gostam bastante de atividades que envolvam leitura e socialização com os colegas, eles gostam de ler o que escrevem, para Ferreiro “nenhuma prática pedagógica é neutra. Todas estão apoiadas em certo modo de conceber o processo de aprendizagem e o objeto dessa aprendizagem” (1985, p.31). No dia seguinte fizemos outra atividade com leitura, escreveu-se uma lista de guloseimas que fazem parte em uma festa de aniversário, todos fizeram facilmente.
Eles gostam bastante de atividades de pintar, recortar e colar,  confeccionaram o convite da festa e trocaram entre eles. Essa semana foi muito agitada devido às atividades da festa, trouxeram presentes com a letra inicial de cada nome, quando chegou o dia da festa colocaram os presentes em uma classe e abraçaram o dono da festa, cantaram parabéns e se divertiram muito.



4. CONCLUSÃO:

Ao chegar o final da aplicação do projeto conclui que nem sempre se consegue aplicar tudo o que se planeja, e que nos deparamos com dificuldades inesperadas, mas que temos que saber contornar, em outras palavras temos que ter sempre um plano B, mas que de um modo em geral consegui aplicar as atividades proposta, as crianças receberam bem as atividades e completaram as tarefas selecionadas, claro que cada um ao seu tempo, senti certa dificuldade de se relacionarem em grupos, competiram muito, em cada atividade. Mas ao final da aplicação do projeto pude constatar que a maioria estava escrevendo novas palavras sozinhas. 

REFERÊNCIAS


FERREIRO, Emília; Teberosky, Ana. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.


CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003

ANEXOS