domingo, 22 de novembro de 2015



FACULDADE CENECISTA DE OSORIO-FACOS




 A contação de histórias como auxílio à prática pedagógica



Mirian Solange Roque da Silva[1]
Ms. Anilda Machado de Souza[2]


INTRODUÇÃO

1.1 Relevâncias do tema
Quando as crianças chegam à escola nos seus primeiros dias, percebe-se logo a ansiedade de aprender a escrever, mas logo se deparam com a dificuldade de assimilar esse novo conhecimento. Trabalhar a ansiedade, a autoestima, estimular o interesse pela leitura e escrita têm sido o objetivo do professor, apresentando conteúdos diferentes que se interligam entre si, levando as crianças a acreditar em suas capacidades e vivenciarem novas experiências, iniciando assim a construção da leitura e escrita.

Diante das muitas expectativas dos alunos, o papel do professor nessa nova etapa de suas vidas é fundamental, pois apresentar a leitura e a escrita representa um desafio a ser vencido dia a dia. Conforme Piccoli; Camini apud Ferreiro, (2006, p.19): “Alfabetizar não uma tarefa para ser feita em um ano, mas ao longo da escolaridade”.

Portanto este estudo se desenvolve em uma turma de segundo ano do Ensino Fundamental, de uma escola municipal da cidade de Tramandaí, localizada no litoral norte do Rio Grande do Sul, durante o ano letivo de 2015, com a finalidade de observar o desenvolvimento de cada aluno envolvendo o processo de leitura e escrita utilizando a contação de histórias.


1.2 Problema e sua delimitação

Este projeto propõe investigar a seguinte questão:

Como a contação de histórias, influencia a leitura e escrita da turma de segundo ano?

1.3 Justificativa

No inicio do ano o professor pergunta-se: - Por onde iniciar? Por isso é fundamental observar a turma, tendo em vista perceber o desenvolvimento de cada criança, o tempo de aprendizagem de cada uma, a sua forma própria de se expressar, suas percepções matemáticas e de se relacionar com o saber.

Considerando práticas realizadas, anteriormente com esta turma, na aplicação de atividades lúdicas utilizando diferentes portadores de textos, histórias e jogos constatou-se que as crianças aprenderam com facilidade. Ao invés copiar  as crianças investigaram, usaram a imaginação, fizeram questionamentos sobre os conteúdos das aulas relacionando as suas experiências.

A leitura nos anos iniciais é um processo a ser construído, pois as crianças ainda estão descobrindo o mundo da leitura e da escrita. Muitas vezes o aluno não quer estar ali, copiar tarefa do quadro, escrever o nome dos desenhos. Ele quer brincar. Porque são crianças e a infância deles é agora. É preciso que o professor saiba dosar um pouco de tudo. Disciplina, escrita, leitura, tarefas, conversas, jogos, brincadeiras... Alfabetização é troca, é experiência, é descoberta. Solé (1998 p,32) salienta a “necessidade do ensino dessas estratégias por meio de leitura compartilhadas entre alunos e professores”. Apresentar historia para as crianças, trabalhando diferentes portadores de texto, libera a imaginação e a criatividade, levando o aluno a aprender a se comunicar com o ambiente social.

Para tornar este processo de leitura e escrita mais prazeroso e significativo, esta pesquisa pretende analisar a aprendizagem dos alunos no decorrer do projeto “Cabe na Mala” que visa incentivar o aprendizado da leitura e escrita através da contação de histórias.

1.4 Objetivos
1.4.1 Geral
·         Identificar os avanços na leitura e escrita dos alunos da turma de segundo ano no decorrer do projeto “Cabe na Mala”.

1.4.2    Específicos
·         Investigar a influencia de contação de história na leitura e escrita dos alunos da turma de segundo ano
.
·         Descrever avanços de leitura e de escrita de cada aluno da turma evidenciados no projeto “cabe na Mala”

·         Apontar dados teóricos sobre processo de leitura e escrita envolvendo crianças do segundo ano, considerando estudos de Ferreiro.

2              REFERENCIAL TEÓRICO
Trabalhar com contação de histórias nos anos iniciais é ir muito além da linguagem já conhecida pelas crianças, como por exemplo; “era uma vez, em um reino distante”... essa expressão elas aprendem mesmo antes de vir para escola.
O uso de histórias, assim como cartas, convites, bilhetes, notícias, regras de jogos, contos despertam o interesse das crianças para a leitura.  Também é de suma importância para a criança nesse processo, envolver os familiares, pois suas vivências auxiliam na construção de conhecimentos. Segundo o PCN de Língua Portuguesa (2007,p.54) “Se a escola pretende converter a leitura em objeto de aprendizagem, deve preservar a sua natureza e sua complexidade, sem descaracterizá-la. Isso significa trabalhar com a diversidade de textos existentes”.
Com o uso de diferentes portadores de texto, a criança passa a experimentar novas formas de escrita amplia sua forma própria de se relacionar com o meio onde vive, integrando-se assim no meio social e construindo seu espaço no mundo.
As histórias, os contos de fadas e as fábulas auxiliam a criança tanto na escrita como na leitura.  Assim, a leitura de histórias,

É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses das soluções que todos vivemos e atravessamos... É ouvindo histórias que se pode sentir também emoções importante como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve. ( ABRAMOVICH, 1997,p. 17.).


4              METODOLOGIA
Esta pesquisa, por meio de um estudo exploratório, como a contação de histórias, influencia a leitura e escrita da turma de segundo ano.
Os dados coletados constam do relato das aulas desenvolvidas junto ao Projeto “Cabe na Mala” e de descrição de evidências de como ocorrem os avanços na leitura e escrita dos alunos desta turma. Semanalmente, os dados desta prática serão registrados em portfólio reflexivo a fim de compor o conjunto de  elementos a serem analisados nesta pesquisa.
Na aplicação da prática do projeto “Cabe na Mala”, cada aluno receberá uma sacola com um livro de história infantil e um caderno de atividades com tema de cada história contada naquele dia. Semanalmente ocorrerá a troca dos livros entre eles.
No final do projeto será realizado um informativo sobre as atividades realizadas com a turma para ser distribuído na feira literária da escola e exposto no corredor da escola um cartaz confeccionado pelos alunos.
A analise dos resultados será registrado em portfólio reflexivo no final de cada aula desenvolvida.
5             CRONOGRAMA

Atividade 1 Data: 04/08/2015

Contar a história
Cabe na mala de - MACHADO (1988)
Mala de surpresa contendo um livro para que os alunos possam tentar adivinhar. Criar todo um clima de curiosidade.
O que vocês acham que tem dentro desta mala?
Se você for viajar, o que poderá levar nesta mala?
Eu também vou viajar. Mas na minha mala eu vou levar varias coisas. E você, o que vai levar?
Assim que descobrirem que há um livro na mala, abrir o livro para os alunos. E conforme desenrola a história vai sendo retirado os personagens e objetos da história.
Atividades sobre a história que foi contada
Portfólio 1 - registro por escrito e com imagens

A apresentação da mala despertou a curiosidade dos alunos, depois de muitas tentativas de descobrir o que havia dentro, chegaram à conclusão que era melhor ouvir a professora.  Logo a professora iniciou a contação, conforme se desenrolava a história, os personagens  surgiam de dentro da mala. Os alunos ao verem o livro sendo folheado liam o texto, assim que a página era trocada, mas percebeu-se que nas atividades individuais com o texto não tinham tanta rapidez, ficavam por certo tempo lendo as frases até entender o que pedia o exercício. No final da aula a professora permitiu que eles abrissem a mala e brincassem com os personagens e objetos da história. 
O que cabe na mala? Na mala das nossas crianças cabe muita coisa. Cabem as brincadeiras, amigos, família, imaginação, histórias, fábulas, as atividades. Cabe também o medo, dificuldade, angústia, incerteza... Porque isso também mora nas crianças, e como destaca Rego (1995, 29.): “A criança vai construindo seu conhecimento através do contato com as pessoas e com os objetos”.
A ação de contar histórias aparece como ferramenta lúdica não somente para hora do conto ou da leitura, mas na sala de aula, como metodologia que enriquece a prática docente, ao mesmo tempo em que favorece conhecimentos e aprendizagens múltiplas.


    


  
Atividade 2 Data:11/08/2015




Conversa informal, sobre as atividades que foram realizadas da história anterior.
Contar a historia do Retalhinho Branco – PORTILHO ( 2012)
Tirar da mala retalhos coloridos conforme as cores forem apresentadas na história.
Montagem da história com retalhos, atividades de escrita e leitura.
Trocar as atividades da sacola para ser feitas durante essa semana.








Portfólio 2 – registro por escrito e com imagens


Os alunos ficaram curiosos diante da mala, queriam descobrir o que havia dentro. A professora iniciou perguntando sobre a aula anterior, eles contaram as historias que leram nos livros que havia dentro da sacola literária e que tinham trocado com os colegas. Então, iniciou a contação da historia, “O Retalhinho Branco” ( Maria Helena Portilho, 2012), (foto 4)apresentou cada pagina, chamando atenção para ilustração/cores, depois recontou a história para que eles fossem escrevendo as cores na ordem das páginas,  colando os retalhos seguindo a ordem da escrita que haviam feito.
 Contemplar as crianças lendo e escrevendo de forma autônoma, desperta o prazer de ensinar.  A partir da ideia de  que os alunos que ouvem e imaginam as histórias são leitores em construção, é aí que surgi a ludicidade na arte de contar histórias. Como explicita Villardi (2005, p. 81):
Se a criança brinca, ela também é capaz de descobrir o lado lúdico do livro, encantando-se com as surpresas que lhe estão reservadas a cada virar de página. Sendo assim, quanto mais cedo à criança tiver contato com livros, melhor; e quanto mais for capaz de ver no livro um grande brinquedo, mais fortes serão, no futuro, seus vínculos com a leitura.  

Apresentar o livro a criança desde bebe faz com que ela aproxima-se do mundo da leitura.

              
 
Atividade 3 Data:18/08/2015
Conversa informal sobre a história da semana anterior com a leitura do diário

Contagem da história Festa no Céu- LAGO (1994)

Tirar da mala alguns instrumentos enquanto conta a história.
Preparar um convite para a aula da próxima semana.
Trocar as atividades da sacola

Portfólio 3 - registro por escrito e com imagens

Ao contar a história Festa no Céu (Angela Lago, 1994), foram tirados de dentro da mala instrumentos musicais e animais que representavam os personagens da história como: pássaro e tartaruga. Isso provocou a imaginação dos alunos, pois  as fábulas tornam a contação agradável. De acordo com Lima:

A fábula é uma narração alegórica, cujos personagens são, geralmente, animais, e que encerra em uma lição de caráter mitológico, ficção, mentira, enredo de poemas, romance ou drama. Contém afirmações de fatos imaginários sem intenção deliberada de enganar, mas sim de promover uma crença na realidade dos acontecimentos. A fábula seria, portanto, uma narração em prosa e destinada a dar relevo a uma ideia abstrata, permitindo, dessa forma, apresentar, de maneira agradável, uma verdade que, de outra maneira, se tornaria mais difícil de ser assimilada (LIMA; ROSA, 2012).

Segundo Fernandes (2001), fábula é um gênero que, como tantos outros gêneros narrativos, registra as experiências e o modo de vida dos povos. Seu objetivo é provocar reflexões quanto a valores, tais como respeito, diferenças, amizade, companheirismo, dentre outros.
       

Atividade 4 Data:25/08/2015

Conversa informal sobre a semana anterior
Contar a história  O carteiro chegou de AHLBERG  (2007)
Tirar da mala cartas, cartões postais, papeis de cartas e outros para a exploração dos alunos.
Realizar tarefas de escrita
Escrever uma carta para seus pais e a professora coloca no correio. ( se possível leva-los até o correio ou convidar um carteiro para recolher as cartas).
Trocar as atividades das sacolas


Portfólio 4 - registro por escrito e com imagens

Na historia “O carteiro Chegou” (Janet e Allan Ahlberg, 2007), há diversos portadores de texto, desde uma carta pedindo desculpas, passando por cartão postal, anúncio de magazine e até mesmo ofícios de editoras e advogados. Apresentar esses portadores para as crianças fez com que elas descobrissem o vasto mundo da escrita, pois no cotidiano conhecem somente o carteiro, aquele que entrega as contas de água e luz. Após a contação da história a professora retirou da mala diferentes modelos de envelopes, papéis de cartas e cartões postais para que as crianças manuseassem.  Depois passou a trabalhar como se escreve uma carta e cada aluno escreveu uma para alguém de sua família. Oportunizar aos alunos a escrita de uma carta para um familiar, fez com que as crianças expressassem seus sentimentos de uma forma diferente, Logo após a professora colocou as cartas no envelope e escreveu o endereço, selou e partiram para a saída a campo. No correio foram recebidos pelo gerente que acomodou todos os alunos em cadeiras na recepção. Duas funcionarias explicaram todos os funcionamentos do Correio e em seguida os alunos colocaram, um a um, a sua cartinha na caixa de coleta. Depois foram recebidos em outro prédio onde fazem a distribuição das correspondências, conversaram com os carteiros, descobriram como são separados os objetos das cartas, visitaram todas as salas do prédio até o almoxarifado, fizeram muitas perguntas e distribuíram doces para todos os funcionários.No final registraram o passeio com foto de toda a turma.
Trabalhar portadores com o livro “O carteiro chegou”, levou as crianças a relembrarem alguns contos de fada, pois os personagens que receberam as cartas eram seus conhecidos. Conforme (ABRAMOVICH, 1997, p15. ): “Por lidar com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se até hoje.”
Contar histórias e explorar portadores de textos diferentes nos leva a observar a facilidade das crianças ao escreverem uma carta, apesar de serem apenas textos curtos, esse tipo de desafio mexe com os alunos e faz com que eles percebam a importância de escrever o que sente ou pensa  para alguém que recebera aquilo que foi expresso no papel.
       
    

       
     


Atividade 5 Data:01/09/2015
Conversa informal com recursos para lembrar a história da semana anterior

Contar a história o jornal de AUERBACH (2012)
Tirar da mala alguns recortes de jornais e falar sobre o gênero textual usado.
Trabalhar a imaginação conforme o texto.
Organizar o varal das histórias escritas nos diários e formular um informativo das atividades realizadas para que levem para casa dentro da sacola literária junto com uma carta ou bilhete das professoras que lês conhecem na escola.


Portfólio 5 - registro por escrito e com imagens

Apresentar o jornal aos alunos foi o último objetivo do projeto cabe na mala. Cada aluno recebeu um jornal. A professora falou sobre a capa, as divisões das manchetes e abriu a mala retirando de dentro um livro chamado “O jornal” (Patrícia Auerbach,2012)este livro não tem palavras e as crianças usaram a imaginação para contar a história vendo apenas figuras, logo após recortaram dos jornais palavras com sílabas solicitadas pela professora. Depois de completarem as tarefas a professora lançou o desafio de sugerirem um nome para o informativo da turma para ser distribuído na feira literária realizada na escola. Depois de vários nomes sugeridos chegaram a um consenso que o jornal seria chamado de “Informativo 21”, dando ênfase ao número da turma.Trabalhar com um livro sem palavras, apenas com gravuras desperta a criatividade de modo ágil e vivo, pois quando não tem o texto o aluno remete-se a história e tem a certeza de vivencia-la.

Esses livros (feito para crianças pequenas, mas que podem encantar aos de qualquer idade) são, sobretudo experiências de olhar...De um olhar múltiplo, pois se vê com os olhos do autor e do olhador/leitor, ambos enxergando o mundo e os personagens de modo diferente, conforme percebem esse mundo.( ABRAMOVICH, 1997,p.33 ).

A contação de histórias alcança diretamente o imaginário infantil, incentiva o gosto e o hábito da leitura, a ampliação do vocabulário, da narrativa e de sua cultura.

    
  




6     DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Ao termino deste projeto analisando os dados registrados nos portfólios,chega-se a conclusão que a contação de história aplicada com praticas pedagógicas para leitura e escrita, desperta nos alunos o interesse   por  portadores que ainda não haviam sido revelados no mundo da escrita.Trabalhar com histórias diferentes a cada aula e apresentar tarefas lúdicas para a escrita e praticar a leitura através das mesmas, abriu a oportunidade da conquista de escreverem sozinhos e também de entenderem o que leram quando receberam uma carta,
Considerações
O desenvolvimento deste projeto despertou a criatividade e a imaginação dos alunos, no inicio quando receberam as sacolinhas com os livros ficaram alegres como toda criança que recebe um presente. Percebeu-se que eles queriam falar sobre o que estavam descobrindo e contar as histórias dos livros que leram, pois muitos deles no inicio do projeto não liam sozinhos. Mas fazer as trocas dos livros não foi uma atitude aceita de primeira, a professora teve que convencer da boa oportunidade de ler histórias diferentes e que não deveriam ser egoísta.
 A cada história contada os alunos foram mudando e a curiosidade a cada aula aumentava, quando a professora chegava com a mala logo surgiam perguntas: - O que tem dentro da mala hoje?
Iam mudando-se também os portadores usando as histórias e as crianças iam conhecendo novas possibilidades de escrita e de leitura, escrever uma carta talvez seja uma oportunidade oferecida somente em sala de aula, pois esta é a geração dos e-mails e redes sociais, mas ficou claro a emoção das descobertas no dia da visita aos correios para postarem suas cartas, e o melhor é que eles não sabiam que receberiam uma carta que as professoras escreveram.





















REFERÊNCIAS

AUERBACH, Patricia, São Paulo, (2012)

AHLBERG, Janet & Allan, O Carteiro Chegou. 1ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 2007.


ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 4.ed. São Paulo: Scipione, 1997.

LAGO, Ângela, A FESTA NO CEU. 17 ed. Belo Horizonte1994.

LIMA, Renan de Moura Rodrigues; ROSA, Lúcia Regina Lucas. O uso das fábulas no ensino fundamental para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita. CIPPUS - Revista de Iniciação Científica do Unilasalle, v. 1, n. 1, maio, 2012.

MACHADO (1988),


PCN de Língua Portuguesa, Piccoli; Camini apud Ferreiro, (2006, p.19)



TASSI, Adelaide da Rosa. A importância da literatura infantil para o
desenvolvimento e aprendizagem da criança. Porto Alegre: [s.n.], 2002. Disponível em: <http://br.geocities.com/ciberliteratura/literinfantil/adelaide.htm..
Acesso em: 27 jul. 2015.


VILLARD, Raquel. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida inteira.2ª Reimpressão: Qualitymark/Dunya. Rio de Janeiro, 2005 .





[1] Bolsista PIBID Pedagogia-Facos-Faculdade Cenecista de Osório-RS miraroquesilva@hotmail.com
[2] Orientadora do PIBID-Pedagogia-Faculdade Cenecista de Osório-RS souzah@hotmail.com

sábado, 21 de novembro de 2015



ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ERINEO SCOPEL RAPAKI




Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior







Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência




Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES: projeto, pesquisa e extensão




Projeto Corpo e Mente



•Este projeto será desenvolvido junto à Escola Municipal de Ensino Fundamental Erineo Scopel Rapaki, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID – Subprojeto de Educação Física. Cujo objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Construindo uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.


•O projeto promoverá algumas modalidades do Atletismo, Slack-line e Xadrez; os estudantes participarão no contraturno de suas aulas regulares em dois dias na semana.


Justificativa:


•Como se sabe, o atletismo é uma modalidade esportiva que envolve habilidades motoras como: correr, saltar, marchar, lançar e arremessar, base para o desenvolvimento das diferentes provas: marcha atlética, corridas, saltos, arremesso e lançamentos (MATTHIESEN, 2007)
•Oro (1984) ressalta que apesar da maioria das escolas apresentar uma infraestrutura que dificulta, muitas vezes, o trabalho com o atletismo, essa não deve ser encarada como um empecilho, haja vista as inúmeras possibilidades de ensiná-lo por meio de jogos pré-desportivos e de materiais alternativos.
•O Slack-line e o Xadrez serão desenvolvidos dentro da Escola, quando o clima não estiver proporcionando condições adequadas para as modalidades do Atletismo.


Objetivos:


•Promover para os alunos participantes, vivências no campo do Atletismo; Slack-line e Xadrez;
•Despertar o interesse para a prática do Atletismo, e buscar benefício da prática do esporte, quanto a saúde, educação e autossatisfação;
•Conhecer o atletismo; Experimentar as formas de movimentos básicos e variados; Despertar o interesse pelo atletismo através de atividades lúdicas;
•Proporcionar um desenvolvimento da propriocepção e da concentração através do Slack-line; Desenvolver, através do Xadrez, habilidades como: atenção, concentração, julgamento, planejamento, imaginação, antecipação, memória, vontade de vencer, paciência, autocontrole, espírito de decisão e coragem, lógica matemática, raciocínio analítico e sintético, criatividade e inteligência; estimulando a superação de desafios e o respeito ao adversário



FELP06 Fundamentos da Metodologia do Ensino da Lingua Portuguesa Unidade 5




VÍDEO DE RELATO DE EXPERIÊNCIA DA BOLSISTA/PEDAGOGIA/2015
PROJETO CABE NA MALA - SUBPROJETO DE PEGAGOGIA

         







           BOLSISTA MIRIAN NA TURMA DA PROFESSORA LIZIANE


                                                         TURMA DE 2° ANO.



PROJETO FOTÓGRAFOS DAS AREIAS/ PIBID2015



Este projeto tem por objetivo de formar um grupo de alunos, que se reúnam em turno inverso para a participação como fotógrafos das areias. Foi realizada a divulgação chamando alguns alunos com interesse em participar.

A praia é um bem natural no qual todos possuem acesso para o lazer. É um local com uma beleza exuberante no qual deve ser preservada.

O projeto visa ter uma avaliação do quão poluída está a praia de Tramandaí, fotografando e recolhendo os materiais encontrados no local, além de anotar a quantidade encontrada.

Também terão um momento para expor todo o trabalho feito durante o projeto, em que estarão livres para discutir sobre as fotos tiradas, sobre a experiência adquirida e também sobre os momentos durante o projeto.


A fotografia contribui para a ciência, pois representa uma sequência qualificada de informação que não pode ser obtida de nenhuma outra forma, e também nos dota de uma espécie de olho sintético - ''uma retina imparcial e infalível'' - capaz de converter, em registros visíveis, fenômenos cuja existência, de outra forma, não haveríamos conhecido nem suspeitado (SPENCER, 1980).


Com esta atividade pretende-se que os alunos desenvolvam as suas habilidades, despertem interesse pela ciência e ampliem os conhecimentos.






Objetivo Geral

Fotografar e recolher os materiais encontrados na praia, sensibilizando os alunos sobre os materiais e o seu tempo de degradação.

Analisar em sala a quantidade de lixo que foi encontrado durante a saída de campo, tabelar gráficos com os resultados obtidos e imprimir as fotos para apresentar como uma exposição na escola, com o intuito de sensibilizar a um maior número de alunos.

Objetivos

Compreender a importância da coleta dos resíduos sólidos.

Fotografar e coletar os resíduos encontrados na praia.

Sensibilizar sobre o tempo de degradação dos materiais.

Estudar os dados encontrados para compreender os níveis de poluição da praia.

Expor para a escola todo o material obtido com o projeto.

Metodologia

Os alunos se reunirão em grupos de três, onde um irá tirar fotos e anotar a quantidade de cada material encontrado enquanto os outros dois alunos ficarão encarregados de coletar e carregar os lixos. Cada grupo irá estar com um monitor acompanhando e auxiliando.

Cada grupo irá seguir uma rota pré-determinada paralela ao mar: na zona entre marés, nas dunas e os outros grupos ficarão encarregados da área entre as outras duas rotas.

Após acabarem as suas rotas, os alunos deverão dar um fim apropriado ao lixo encontrado na praia, sendo este fim na lixeira.

A relação dos materiais obtidos deverá ser analisada com cuidado para chegarem a um resultado do quão poluída está a praia.

Com os resultados obtidos, os alunos deverão formar gráficos em cartolina com a quantidade dos materiais obtidos, com uma legenda mostrando o seu tempo de degradação, para então apresenta-los junto das fotos como uma exposição da escola.

Recursos



Câmeras, netbooks, lápis, canetinhas, cartolinas, canetas, compassos, réguas, pinceis, tintas guache.
Pibid/2015- Exposição do trabalho dos alunos que participaram do Projeto Fotógrafos das Areias.

Parabéns pelo belo trabalho bolsistas Eliel e Katiane, alunos do curso de Biologia da Facos.


































Agradecimento especial a bolsista Fabiane do Subprojeto da Língua Inglesa que colaborou com muito empenho para que a Exposição fosse um sucesso.